Luiz Inácio Lula da Silva é vítima de uma milionária chantagem
cibernética. Um hacker está cobrando a bagatela de US$ 25 milhões, em
troca da não divulgação pública de informações financeiras supostamente
comprometedoras do ex-Presidente da República Sindicalista do Brazil.
O escândalo está providencialmente abafado por aqui – como de costume. Mas pode vazar na imprensa internacional.
A ordem do chantagista é que os milhões de dólares para o “silêncio”
fossem depositados em uma conta bancária na Chechênia – de onde opera
uma das mais famosas máfias da Federação Russa. O bandido do mundo
virtual fez sua ameaça em uma carta (com dados criptografados). Não se
sabe por qual motivo específico, o material com a ameaça endereçada a
Lula foi entregue no consulado do Brasil, no Chile.
O criminoso invasor de computadores garante ter em seu poder os códigos
de segurança de duas caixas de segurança que Lula teria em dois bancos
na França. O hacker também assegura ter outras informações pessoais e
sigilosas sobre Lula, seus familiares, além de políticos e empresários
parceiros em negócios. O certo é que a temporada de dossiês contra o
governo e políticos está mais que escancarada no Brasil.
O pirata chantagista seria o mesmo que divulgou criminosamente, no
Twitter, o número do CPF, telefone, empresas e propriedades supostamente
em nome de Lula e de outros condenados no processo do Mensalão. Até a
chantagem ainda não tornada pública, o hacker alegara que divulgava os
dados como um protesto contra a Justiça brasileira, apostando que toda a
onda de corrupção denunciada no governo Lula “acabaria em nada”.
Em férias em Angra dos Reis, curtindo as mordomias na mansão do
bilionário José Seripieri Júnior (controlador da Qualicorp, a maior
gestora de planos de saúde do Brasil), Lula permanece providencialmente
calado sobre todos os escândalos que afetam seu nome e reputação. Lula
já sabe que é o alvo de um grande esquema ilegal de espionagem para
acabar com sua carreira política. Só não consegue identificar, com
precisão, quem é o mandante principal dos ataques que vem sofrendo desde
que estourou a Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.
Lula já não sabe como lidar com o desgaste de ser convocado, a qualquer
momento, pelo Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, para “prestar esclarecimentos”
sobre a atuação de sua apadrinhada Rosemary Nóvoa Noronha em grandes
esquemas de corrupção e tráfico de influência. Gurgel já tem em seu
poder documentos que comprometem Rose e confirmam sua relação de muita
intimidade e ligações permanentes com Lula. São vídeos, fotografias e
notas fiscais de gastos acima do padrão salarial de uma mera servidora
pública que ocupava o cargo de confiança de Secretária da Presidência da
República em São Paulo.
O começo de ano com final 13 (o número do PT) parece azarento para Lula –
que não conta mais com foro privilegiado ou qualquer tipo de imunidade
para se blindar em investigações ou processos de investigação abertos a
pedido do Ministério Público Federal.
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